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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Qual placa de som usar no meu home studio? (parte 2)

Bom pessoal,vamos de volta as dicas?




Compatibilidade. Outro item fundamental é a compatibilidade com os programas que queremos usar. Várias dessas placas rodam centenas de programas, entre gravadores, editores, instrumentos, efeitos e até joguinhos e MP3. Outras só trabalham com arquivos de alta qualidade. Há ainda as que são desenvolvidas para um único software (que também só funciona direito ali!) e aquelas que rodam ‘quase’ todos os programas. É triste ver o proprietário de uma placa maravilhosa e cara esperando meses a fio até que o fabricante desenvolva o novo driver para ela rodar o seu novo sampler. E é uma cena comum. Mas existem placas que são compatíveis com virtualmente todos os programas, desde que usando uma máquina configurada adequadamente. Algumas gostam mais do PC, outras preferem o Macintosh. A maioria roda com os dois.

Portáteis? 
Outro quesito é a portabilidade. Quem vai trabalhar sempre no seu estúdio pode usar uma placa PCI, que é mais barata e costuma ser mais compatível. Mas há excelentes interfaces portáteis com conectores Firewire e USB, que podem tanto ser conectadas a notebooks quanto instaladas em diferentes computadores quando você quiser gravar os seus músicos indo “de casa em casa”.



Edirol UA 1000






DSP. 
Um item que passa muitas vezes despercebido é o chip DSP (digital signal processor). Esse processador do sinal digital divide com a CPU do computador as tarefas de processamento do áudio, aliviando a máquina. Mas, por outro lado, pode tornar aquela placa menos compatível com certos itens de hardware como placas de vídeo e placas-mães.


Extras. Várias dessas placas dispõem ainda de entradas e saídas MIDI para instrumentos eletrônicos e Word Clock para sincronizar o sinal digital. É comum trazerem programas de gravação e edição, geralmente em versões “light”.


Categorias. Temos várias categorias de placas de áudio. Tirando teclados, mesas, pré-amplificadores e superfícies de controle que já começam a embutir interfaces de áudio, vejamos as interfaces “puras”, ou seja, dedicadas exclusivamente à tarefa de ajudar o áudio a entrar e sair do computador. Todas elas têm excelente som, com resoluções que atingem 96 ou até 192 kHz de amostragem em 24 bits. Selecionamos uma lista de ótimos modelos, todos voltados para o uso geral com programas de gravação como o Cubase, o Logic, o Performer, o Sonar, o Sound Forge e muitos outros. Deixamos propositalmente de fora as interfaces dedicadas a um só programa, como a Digi002 e a M-Box da Digidesign, que só rodam o ProTools LE.


 
MOTU 2408
Gina 3G

Delta 1010
Echo Layla3G







Placas PCI com ‘rack’ ou interface externa.
 Echo Gina 3G, Layla 3G, M-Audio Delta 1010, MOTU 2408. As mais completas. Todas elas têm oito entradas e oito saídas analógicas, com exceção da Gina, que tem só duas dessas entradas e oito saídas. Usam vários tipos de conectores digitais.



Audiophile 2496
Echo MiaMidi











Placas PCI sem interface externa.
 Echo Mia MIDI, M-Audio Audiophile 192, Audiophile 2496, todas de dois canais analógicos, e a M-Audio Delta1010lt, com oito entradas e oito saídas analógicas mais S/PDIF e MIDI. Nesta categoria temos a melhor relação custo/benefício. São placas compatíveis com todo tipo de aplicativo de áudio, relativamente baratas e de alta qualidade. O inconveniente é a fiarada pendurada atrás do computador.Audiophile 192
Delta 1010 LT








Audiophile FirewireFirewire 410Firewire1814
Interfaces portáteis.
 M-Audio Audiophile USB, Audiophile Firewire, 410 (firewire), Edirol FA-66 (firewire) e UA-1000 (USB), Mackie Spike (USB com dois pré-amps e phantom power), MOTU 828 (firewire). As USB são boas, mas as Firewire e USB 2.0 são mais indicadas para o trabalho simultâneo com múltiplos canais de entrada e saída. São ligeiramente menos compatíveis com os programas do que as placas PCI.
Placas com conectores digitais. Frontier Design Dakota e Wavecenter. Possuem conectores digitais ADAT, ideais para quem usa mesas digitais.Frontier Dakota
Frontier Wavecenter PCI

Conclusão. 
A placa de som é o item mais importante do seu sistema de gravação. Dela depende o desempenho dos programas e a própria qualidade do som digital. Escolha primeiro a placa, baseado nas técnicas de gravação que pretende adotar (por exemplo, gravar bateria acústica ou usar sampler), e só então monte o computador selecionando os componentes compatíveis com a sua interface favorita. Geralmente, as restrições a determinadas peças de computador são citadas nos sítios dos fabricantes das placas na internet. Faça uma boa escolha!

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